as horas extraordinárias

«bem fiz em ter por necessárias as horas extraordinárias.», sérgio godinho

Archive for Fevereiro 2010

e a cor é a impressão digital de uma cidade.

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Para quem vive no Porto, admitir que o cinzento de Lisboa é absolutamente deslavado é pêra doce.

Written by Cláudio Vieira Alves

24/02/2010 at 20:27

um vídeo por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. #20

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Ora, e para desenjoar da temática José-Sócrates-é-mentiroso-e-os-seus-braços-viram-tentáculos nada como estabelecermos comparações com outros povos menos afortunados nos seus representantes sufragados.

De uma forma absolutamente alheada de outras questões mediáticas reconheçam que, nesta perspectiva, o charme e a presença de Sócrates contrasta bem, e favoravelmente, com a de Silvio Berlusconi.

[ Vídeo: “Silvio Berlusconi e a sua chegada ao 60.º Aniversário da NATO”, por Euronews ]

Written by Cláudio Vieira Alves

23/02/2010 at 19:26

e mais de dois terços sabem ser falsos com todos os (poucos) dentes que têm.

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«Mais de um terço dos portugueses têm dentes falsos.», via Público

Written by Cláudio Vieira Alves

23/02/2010 at 08:17

Publicado em notícias

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os sinos dobram sempre as tuas badaladas.

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sapatos sem vidro.

sapatos sem vidro.

É certo que a nossa história envolve mais sapatos do que gostarias mas, a verdade é que, as tuas badaladas são mais fatais que as da Cinderela.

Written by Cláudio Vieira Alves

22/02/2010 at 22:21

Publicado em fotografia, instantâneas

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um vídeo por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. #19

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Intimamente gostamos de acreditar que este País é quente. A adjectivação utilizada — e perfeita para decorar as traseiras de um panfleto turístico português — é qualquer coisa como: Portugal é um país amenamente tropical. Como se, numa mesma frase, as duas palavras, distintas e únicas, pudessem conviver bem uma com a outra. Porém, se compararmos as médias de temperaturas nacionais com as restantes Europeias, não nos saímos nada mal com o termostato que nos equiparam. Mas, ainda assim, sentimos frio. Caraças!, se sentimos. E, de todo, estamos longe das temperaturas tropicais ou das águas quentes paradisíacas com que a Agência Abreu costuma decorar as suas montras.

Na realidade, a maioria das casas — claro que esquecendo as modernices dos pisos irradiantes — não escapam ao frio que faz lá fora. E deixam-no entrar fazendo com que,  invariavelmente, se acabe por desejar um aquecimento global sem grandes consequências ambientais mas, por outro lado, consequentemente agradável para o guarda-roupa. E depois existe ainda a humidade, essa, que anda de mão dada com este frio. Sabemo-lo bem. Aliás, até sabemos pronunciar “humidade”. No entanto, provavelmente, nunca gastamos tantas vezes a palavra até que ela perdesse a sua forma fonética. Nem nunca o fizemos porque não é um drama que nos toque tantas vezes como o faz com esta senhora.

[ Vídeo: “A Humidade”, por Senhora-que-tem-muita-ómidade.]

Written by Cláudio Vieira Alves

19/02/2010 at 19:57

o meu coração é climatizado como umas sandálias que tive.

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No Inverno muito frio e arejado. Mas, quente e infernal no pico do Verão.

Written by Cláudio Vieira Alves

19/02/2010 at 14:50

agora, sim, há festa na herdade.

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O que se prevê como uma celebração de rock português, verdadeiramente POPular, e que vai virar o país à sua passagem, inicia-se hoje com a digressão do Diabo na Cruz. Nunca se ansiou tanto por assistir a folclore ao vivo. Deste: dançável, energético e eléctrico — bem sei que já vos disse. As datas da digressão já aqui as publiquei e, amanhã (13 de Fevereiro), no belíssimo Centro Cultural Vila Flôr, em Guimarães, estarei presente  a este espectáculo.

[ Vídeo: “Diabo na Cruz no Top +”, na RTP ]

Jorge Cruz, B Fachada, Bernardo Barata, João Gil e João Pinheiro sobem aos palcos com o talento, e missão, de ressuscitarem os sons tradicionais da música popular portuguesa. Um bálsamo, simultaneamente, para os ouvidos e para a tradição. E que bem precisávamos.

Written by Cláudio Vieira Alves

12/02/2010 at 12:27

peremptoriamente, dizem-me os antigos, “na política são é todos iguais”.*

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«Paulo Rangel, ex-líder parlamentar do PSD e tido como o grande vencedor das eleições europeias do ano passado, (…) é candidato à liderança do PSD.», via Público.

[ Vídeo: “Paulo Rangel na Grande Entrevista de 29.10.2009” ]

* caraças!, expliquem-me agora (muito devagarinho, a ver se eu percebo) a diferença que ele dizia ter relativamente a Elisa Ferreira.

Written by Cláudio Vieira Alves

11/02/2010 at 19:11

Publicado em notícias, política

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três cantos: reedição da edição à séria.

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Depois de ter esgotado, em 3 vertiginosas semanas, esta edição limitada dos Três Cantos: Ao Vivo volta a estar à venda, com uma tiragem limitada, nas lojas FNAC, a partir do dia 1 de Março.

É, de longe, das melhores edições especiais de DVD musicais que por cá se fizeram. De aquisição obrigatória. A pré-venda decorre aqui.

Written by Cláudio Vieira Alves

11/02/2010 at 14:38

uma casa inacabada vira pré-fabricado com medidas de desejo.

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Tenho a casa encaixotada, mas todas as memórias ainda por guardar.

Written by Cláudio Vieira Alves

11/02/2010 at 00:53

Publicado em instantâneas, publicado por iPhone

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a qualquer-coisa-comédia que resulta.

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Woody Allen estava, há tempo demais, sem fazer uma boa comédia como esta. “Whatever Works“. Quando escolhi vê-lo, no pequeno ecrã de 13 polegadas do meu portátil, parecia-me que este filme nunca chegaria a estrear cá. Mas — é certo que com um grande atraso — cá está. Em Portugal, a somar ao atraso na estreia do filme, o poster escolhido para divulgação do filme foi outro. Engana. Adapta o título original do filme, e imagem do poster original, para o aproximar à imagem das comédias românticas. E, por mim, se isso ajudar à divulgação, nada contra.

Poster original do filme: "Whatever Works"

Poster original do filme: "Whatever Works"

A experiência, no cinema, é outra e a sensação de que Boris (Larry David) interage com o espectador é, neste caso, efectiva. Este filme não tem Woody Allen. Ou, de outra forma, tem um Allen mais cínico, mais desagradável, mais cáustico, mais expressivo na voz e religiosamente, de todo, mais violento e sarcástico. Um Woody Allen menos neurótico, menos nervoso, menos expressivo nos gestos e bem menos atabalhoado. Tem, portanto, Larry David. O mesmo Larry David que, ao representar-se a si mesmo, na sua série “Curb Your Enthusiasm”, nos deixa, constantemente, desconfortáveis e com a sensação mas-isso-só-pode-correr-mal. Porém, em “Whatever Works”, Larry David é um Boris que, ao longo do filme, acaba por conquistar o espectador. Com ternura, até. E, para mim, ver a representação deste papel entregue a Larry David foi uma boa surpresa.

O argumento transpira Woody Allen? Decerto que sim. Mas, e como nem sempre aconteceu na última década nas comédias de Allen, resulta. E resulta muito bem. A matéria prima para que resulte reside, primeiro, no argumento.

Depois: Woody Allen, é um facto, filma Nova Iorque de uma forma que até o mais profundo terrorista anti-ocidental se consegue apaixonar por essa cidade. A cor é outra; as pessoas parecem mais reais. Se a imagem a Technicolor tivesse de ter uma definição visual, eu teria de apontar um pedaço de uma fita de Allen. A imagem, a banda sonora, o ritmo com que as cenas se sucedem e o enquadramento com que os monólogos versus diálogos são fimados dizem muito ao caso. Este é o segundo pilar que contribui para que o filme funcione: a realização.

Este é um filme coerente com a sua obra e, ao mesmo tempo, um filme que é novo na sua forma, conteúdo. Já o disse: resulta bem. E, apesar de toda a reflexão existencial — que é comum aos seus principais filmes —, a verdade é que (contrariamente ao que nos é avisado) este é o filme que dispõe bem. Para já, e para mim, do ano.

[ Trailer: “Whatever Works”, um filme realizado e escrito por Woody Allen ]

Written by Cláudio Vieira Alves

07/02/2010 at 16:42

é o progresso informativo, meu caro.

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O cidadão desinformado e baralhado questiona: mas, afinal, ainda temos governo? E a quanto é que ficaram as vacinas da Gripe A contra o Mário Crespo? 5 a 2?

O nosso país — influência da gastronomia, possivelmente — é uma salgalhada. Gosto. Principalmente da gastronomia.

Written by Cláudio Vieira Alves

04/02/2010 at 23:33

manifesto laboral.

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Troco horas extraordinárias por dias (in)úteis.

Written by Cláudio Vieira Alves

02/02/2010 at 00:35